Golpes contra turistas mais comuns no Egito

Quando estamos de férias, a última coisa que queremos é passar qualquer tipo de perrengue ou stress. Por isso decidi escrever este texto contendo os principais tipos de golpes que as pessoas podem tentar aplicar em turista numa viagem ao Egito.

Não quero te deixar neurótico, mas se aqui no Brasil você não dá chance ao azar, por que daria em qualquer outro lugar?

Seja qual for o lugar que visitamos, nunca estamos livres da possibilidade de sofrer algum tipo de golpe. Por isso é interessante sempre pesquisar antes de viajar quais são os principais golpes no local de interesse.

Mas antes

Ao terminar de ler este texto, alguns, ou muitos, podem me achar mesquinha e mão de vaca.

Em alguns momentos sou mesmo. Mas uma coisa que detesto é ser feita de trouxa. Não é porque sou turista que posso ser explorada. Ser turista não é sinônimo de ter dinheiro sobrando. Meu dinheiro foi ganho com muito trabalho e suor, cada viagem é muito bem planejada e parcelada.

Não me incomodo de pagar o preço justo pelas coisas, assim como de pagar gorjetas quando gostei do serviço prestado.

Gorjeta para mim é como uma bonificação, um estímulo positivo para que a pessoa continue prestando serviços diferenciados e não algo imposto.

O combinado não sai caro!

Deserto Branco

Mais sobre o Egito

Então vamos ao que interessa, os golpes no Egito

1- Preços e moedas

a) São X Libras … esterlinas!

Parece até brincadeira, mas ouvi e li relatos de algumas pessoas sobre este golpe no Egito. Ao perguntar o preço, o vendedor diz: X libras. Você, estando no Egito, de forma alguma pensa em outra libra que não a egípcia. No entanto, na hora que vai pagar o vendedor diz: não, não, são libras esterlinas!

b) Preço X

Você pergunta o valor de um produto ou serviço e o vendedor responde somente um número, sem especificar a moeda.

Mesmo caso da anterior, quando você vai pagar em libras egípcias o vendedor responde: não, não, são X dólares ou X euros…

c) Vendedores gritando: só um dólar, só um euro!

Muito comum nas lojinhas que ficam na entrada ou saída de algum ponto turístico. O vendedor está com algum produto em mãos e grita “um dólar, um euro!”. Interessado, você para, eles te dão o objeto na mão e falam: um dólar, um euro é só para olhar.

É ou não é de cair o … da bunda!

Golpes relacionados a preço, muito comuns no Egito, podem ocorrer na venda de serviços ou produtos. A surpresa vem na conclusão da operação.

Templo Karnak – Luxor

Portanto, para evita-lo SEMPRE:

  • Se certifique do valor: pergunte exatamente o valor numérico e em qual moeda está sendo cobrado;
  • Se necessário, caso não esteja acompanhado de um guia, peça para escrever em um papel o valor exato (em algarismos arábicos, ou melhor, nos que nós estamos acostumados, não nos algarismos arábicos deles – agora quero ver explicar isso para o vendedor…);
  • Negocie antes de iniciar a prestação de serviço ou pagar por um produto. Não aceite o primeiro valor, sempre está acima do mercado. Lembre-se que árabes são excelentes negociantes, então se ele sacar que você vai fechar de qualquer jeito, ele não baixa um centavo;
  • Jamais pague antecipado;
  • Tenha certeza do que está ou não está incluído;
  • Só dê atenção a um vendedor se realmente estiver interessado em comprar algo, mas não compre nada só por se sentir culpado;
  • Parou em algum lugar para consumir algo e não tem cardápio ou preço visível? Pergunte o preço antes de fazer qualquer pedido.

2 – Ah, mas se eu estiver com um guia, não corro risco de cair em golpes no Egito. SQN!

Turista sofre no Egito. O golpe vem de todos os lados, até de quem pagamos caro para prestar um serviço. E tudo isso por uma comissão…

Para não ser injusta, esses golpes não são exclusividade do Egito. Percebo que é mais comum em locais que têm no turismo uma das principais fontes de renda.

É mais que sabido que guias ganham comissões para levar os turistas em determinado restaurante, loja ou fornecedor de serviço. E tudo bem. Faz parte.

Mas a forma como isso é feito no Egito extrapola a normalidade.

Alexandria
Alexandria

Basicamente é assim:

a) Em uma loja especializada

Você está com um guia, seja particular, seja de uma excursão, e ele diz que vai te levar numa loja incrível que tem os melhores produtos (no caso do Egito podem ser papiros, perfumes, artesanato, especiarias).

Logo que você entra na loja, surge do além um vendedor que fala a sua língua ou algo muito próximo disso, para que você se sinta mais à vontade.

O vendedor te mima com bebidas, comidinhas, te mostra a loja inteira, te conta várias histórias para convencê-lo que só ali você terá acesso ao melhor produto. Você se sente um rei/rainha!

Você perde um tempo valioso do seu dia vendo um monte de coisa, muitas que nem te interessam. Mas uma ou outra até passam pelo seu crivo.

Na hora de pagar, o susto! Os preços são absurdos! Constrangido de não levar nada, afinal o vendedor te deu uma mega atenção, você acaba comprando algo.

Mas não se deixe intimidar. Em geral essas lojas cobram 3 a 4x mais que as lojas do Khan el Khalili, o mercado de rua do Cairo, por exemplo.

Por que? Porque essas lojas são para turistas que não sabem qual o valor real do produto, não sabem negociar e também porque precisam pagar a porcentagem do guia.

b) Em um restaurante

Neste caso, o guia dirá que o restaurante oferece só comidas típicas em um ambiente típico, uma verdadeira experiência. O preço? Umas 5x mais do que você pagaria em um restaurante não turístico.

E como eu sei disso??

Pois bem, passamos por uma situação bastante desagradável com o guia que contratamos em Luxor.

Na hora do almoço ele nos ofereceu levar em um desses restaurantes. O valor por pessoa seria algo entre 15-20 dólares (75 a 100 reais por pessoa, na época), só para comer, sem bebida e outros extras.

Naquele ponto nós já estávamos no Egito há quase 10 dias. Já tínhamos comido em diversos restaurantes populares, muito bem diga-se de passagem, e a conta não passava de 60 reais para o casal, com a gorjeta incluída.

Falamos ao guia que não queríamos ir neste lugar. Preferíamos um lugar mais simples, não turístico. Até mesmo um sanduíche de rua estaria bom para a gente, afinal tínhamos nos empanturrado no último dia de café da manhã do cruzeiro pelo rio Nilo.

Algum lugar do Nilo

O que o guia fez? Fico bravo com a gente e não nos levou para almoçar.

Ainda passou o resto do dia falando de gorjeta. Eu não queria pagar nada depois dessa situação horrível, mas o Yu acabou dando um troco para ele e o motorista.

Ao fim do tour fomos comer um sanduíche de falafel numa barraquinha de rua. Sabe quanto pagamos?? R$ 1,50 cada. E tava maravilhoso!

E pagamos caro! Perguntamos a um cliente quanto ele pagou que nos disse que era 1 real, mas imediatamente o vendedor nos ouviu falando inglês e gritou: R$1,50! Conversões já realizadas para não confundir mais sua cabeça.

Como evitar estes golpes no Egito

  • No caso de guia particular, quando ele comentar que passarão por uma loja especializada, diga que não tem interesse. Se for em grupo, nem entre na loja, ou só use o banheiro da loja e volte;
  • O guia particular decidiu parar mesmo assim, ou você decidiu entrar na loja num passeio em grupo, não se deixe levar pelo vendedor. Já deixe claro que não tem interesse em nada, que tá sem dinheiro ou que já comprou. Sei lá, invente uma desculpa. Isso poupará não somente o seu tempo, como também o dele;
  • Você caiu na cilada? Não tem problema. Não gostou de nada, não compre nada;
  • Gostou de algo? Então negocie muito. Se não chegar no valor que você considere justo, simplesmente agradeça e siga seu caminho. Se ele quiser vender, vai te chamar de volta e aceitar o preço que você quer;
  • Sobre o restaurante, tente convencer o guia a te levar a outro lugar. Ou leve seu lanchinho e nem se aborreça com isso, seja com um guia particular ou em grupo;
  • Deixe para fazer suas comprinhas nos grandes mercados e/ou mercados populares. Há risco de mercadorias falsificadas? Assim como há também nessas lojas que os guias levam. Mas ao menos nesses mercados você conseguirá pesquisar bastante antes de comprar qualquer coisa, além dos preços praticados já serem significativamente mais baixos.

3- Passeios de camelo

Antes de mais nada: a exploração de animais em si já considero um golpe. Querer faturar dinheiro ou ganhar curtidas através do sofrimento animal é um dos maiores golpes, e dos mais cruéis, que o ser humano pode cometer contra o meio ambiente.

Não posso obrigar ninguém a pensar como eu, somente mostrar os motivos pelos quais sou contra o turismo exploratório animal e, quem sabe, plantar essa sementinha do turismo consciente.

Ah, antes que eu me esqueça, uma informação: no Egito não existem camelos, os animais de lá, que tem uma corcova, chamam-se dromedários. Pronto, passou o momento bióloga, a partir daqui vou continuar chamando de camelos, porque é mais fácil de digitar!

Mas voltando ao golpe contra o turista…

Acho que é a única foto que tenho que aparece um camelo (vulgo dromedário!).

São basicamente duas as formas de você sofrer golpes com camelos no Egito, especialmente no complexo das Pirâmides de Gizé:

a) Antes mesmo de você entrar no complexo, será abordado por um vendedor, talvez seu guia o leve até ele. Dentro da lojinha vão fazer um “terrorismo” de que não é possível visitar o complexo se não for a bordo de um camelo ou cavalo, que as distâncias são gigantes, que é impossível fazer a pé.

Você, não querendo perder nada, cai na dele. Depois percebe que não só não precisa de nada disso para conhecer o complexo, como também pagou bem caro.

Tudo o que você precisa é de um pouco de disposição e um calçado confortável para chegar bem longe, naqueles pontos onde não tem ninguém na sua foto. Mas se você não quiser andar muito, as pirâmides estão pertinho da entrada.

b) Você não quer andar de camelo, mas gostaria de tirar a clássica foto em cima de um. O explorador do camelo te dará um preço, que você vai achar bem barato num primeiro momento.

Disso, duas situações podem ocorrer:

  • O valor era em moeda forte (libras esterlinas, dólar ou euro)
  • O explorador faz o camelo se levantar e cobra uma pequena fortuna para mandá-lo abaixar para você sair, afinal o primeiro valor era só para o camelo sentado.

Essas duas situações também são verdadeiras para quem contrata o passeio de camelo completo, não só para tirar uma foto. Li relatos de que eles levam as pessoas para lugares bem distantes no complexo e pedem dinheiro extra para te levar de volta à entrada e até de que te intimidam e sacodem o camelo para te deixar com medo.

Mais detalhes sobre estes golpes e também sobre a exploração de animais em “Porque não gostei de visitar o complexo das Pirâmides de Gizé”.

4- Presentes

Se você já foi para Salvador ou Paris já deve ter passado por essa situação. No Egito o golpe é o mesmo.

Muita gente te abordando num ponto turístico, te oferecendo várias coisas, começam a colocar coisas no seu corpo ou te presentear com uma amostra. Quando você vai devolver não aceitam e te intimidam para que você pague caro por aquilo.

Logo, não deixe ninguém colocar nada em você, não aceite nada de ninguém. Caso tenha interesse em algo, negocie. Nunca aceite o primeiro valor.

5- Pessoas simpáticas

Cuidado com pessoas simpáticas demais querendo te ajudar do nada.

Ainda, não peça nada a ninguém, a não ser em último caso. Absolutamente tudo que fizerem por você vão pedir gorjeta em troca, até mesmo uma informação.

Por exemplo, usualmente temos receio de roubo ao pedir para alguém tirar nossas fotos. No Egito, golpes envolvendo roubos ou furtos são bem raros, mas a pessoa pode demorar a devolver sua câmera ou celular, só depois de uma boa gorjeta (vulgo extorsão).

Copta – Cairo

Outra possibilidade é alguém pedir para ver o seu ticket do trem, querendo te ajudar, até mesmo policiais.

Não entregue nada a ninguém. Os tickets são conferidos dentro do trem. Está perdido? Peça ajuda, mas não deixe ninguém pegar seu ticket.

O pior é que quando a gente faz cara de perdido é batata que vai aparecer gente querendo ajudar. Dependendo da situação, melhor coisa é fingir demência!

6- É proibido, a não ser que…

Seguranças e/ou policiais que trabalham nos pontos turísticos vão deixar você tirar fotos em locais proibidos, como dentro das pirâmides e tumbas, se você pagar algo em troca.

Meu, se é proibido é porque tem motivo para o ser. Dentro de tumbas, por exemplo, o flash degrada a tinta usada nas ornamentações. Você jura que quer ser um dos responsáveis por depredar um patrimônio histórico e cultural só por causa de uma foto?

Passamos por duas situações envolvendo policiais/seguranças em locais turísticos, uma delas bem desagradável:

a) Em Saqqara, um trecho de visitação estava fechado e o policial (fardado, com fuzil e tudo), nos indicou qual o caminho deveria ser seguido. Até aí ok. No entanto, ele decidiu que iria nos guiar. Como eu já tinha lido sobre este golpe bastante comum no Egito, fiquei tentando dar perdido.

Até uma hora que acho que ele percebeu nossa falta de interesse e fez a famosa mãozinha pedindo dinheiro (aquele gesto internacional que todo mundo entende). Sério, um policial com fuzil te pedindo dinheiro é bem intimidador, não? Mas seguimos fortes, demos um sorriso amarelo e dissemos que não tínhamos nada. Viramos as costas e seguimos.

Saqqara

b) A outra situação foi em Abul Simbel. O Yu tirou uma foto sem flash dentro do templo com a câmera, que não era permitido. E nem era porque a gente tava dando uma de espertos, mas como vimos muita gente tirando foto, e ninguém falando nada, achamos que tava liberado.

Sim estava liberado, mas só para celular, não para a câmera. Ele nos fez apagar a foto. Aqui não pediram dinheiro, mas poderiam.

O mais interessante dessa situação é que hoje em dia as câmeras de celulares são muito melhores que muitas câmeras fotográficas, mas notamos essa proibição em vários lugares. Vai entender…

Minha opinião é: se não pode, não pode. Se alguém está permitindo é porque vai querer algo em troca. Eu prefiro evitar a fadiga.

Abu Simbel

7- Eu trabalho no seu hotel!

O Yu quase caiu nesse golpe no Egito. Mas eu que sou “A” desconfiada percebi logo de cara!

O golpe é assim: do nada alguém te aborda na rua, supersimpático e diz que te viu no hotel em que está hospedado, que trabalha lá, e se apresenta como se você fosse lembrar com certeza.

Parece inofensivo, mas naquelas de quero te ajudar, a pessoa pode fazer algo parecido com o que os guias fazem, te falar que conhece um lugar espetacular que vende algo ou pior, te levar para algum lugar e te intimidar para dar dinheiro (o nome disso é roubo, né?).

Nós estávamos em Luxor, em uma pousadinha bem no centro. A gente tava dando uma volta ali no bairro quando um cara nos abordou exatamente com esse diálogo, e como só tínhamos visto de relance os funcionários da pousada, o Yu começou a acreditar no cara.

Quando sussurrei para ele que era golpe, nós fingimos demência e deixamos o cara falando sozinho. Passamos lá de novo na volta e ele nos ignorou.

Templo de Luxor

8- Golpes nos Táxis do Egito

Os golpes mais comuns envolvendo táxi no Egito são não ter taxímetro no veículo ou o taxista se recusar a ligá-lo.

Portanto:

  • Negociar sempre a corrida antes de entrar no veículo;
  • Repita 200x o valor, em que moeda, escreva em algum e nunca pague antes do serviço ser realizado;
  • Peça para sua hospedagem pedir o táxi e negociar o valor para você.

Você fez tudo isso? Calma que ainda tem chance de cair em golpe no táxi do Egito!

Mesmo com tudo acertado, tem a pegadinha final, tipo cobrar pelas malas. Afinal, você não as mencionou na negociação…

Dê preferência ao Uber, mas saiba que até aqui rolam golpes no Egito.

Usamos bastante o Uber lá. No geral foi bem de boa, mas caímos em dois golpes. Acredito que seja porque a corrida não vem com valor fechado, aparece a faixa de preço que você pode pagar.

Assim, o motorista pode fazer um caminho mais longo ou ficar dando voltas para chegar no valor mais alto, como ocorreu com a gente em Hurghada.

Hurghada

Outra possibilidade é o motorista aceitar a corrida e inventar uma desculpa para não seguir com ela. Assim ele recebe o valor mínimo sem fazer nada, como ocorreu com gente no Cairo.

Neste dia, tava um trânsito horrível (mais um dia no Cairo…), o motorista percebeu que não compensava fazer a corrida pelo valor que iria receber e, após 200 metros (sem exageros), ele parou o carro, saiu, abriu o capô e disse que o carro estava quebrado e a gente tinha que descer.

Não conseguindo argumentar (ele mal falava inglês ou fingia não falar), ele cancelou a corrida, recebeu o valor mínimo e nós, como trouxas, o vimos ir embora logo que saímos do carro.

Até aí ok. Mas ao tentar pedir outro Uber, a operadora do cartão achou suspeito e bloqueou nosso cartão. Tivemos que voltar a pé para o hotel e ainda ficamos com este cartão bloqueado o resto da viagem, pois não conseguíamos fazer uma ligação a cobrar para o banco do chip que compramos lá…

Fica a dica

Sempre tenha mais de um cartão de crédito liberado para uso no exterior. Dependendo do banco (neste caso era do Bradesco), é um parto conseguir desbloquear estando no exterior.

9- Pagar para usar banheiro

Não me lembro de ter passado por nenhum banheiro que realmente precisava pagar para usar, algo até que comum na Europa.

No entanto, em todos os banheiros do Egito (sejam públicos ou dentro das atrações) têm alguém na porta te entregando papel higiênico, papel para secar as mãos ou sabonete, ou nem isso, só pedindo dinheiro.

Até perguntamos para o guia sobre isso. Ele nos disse que realmente nenhum banheiro é pago. Logo, não é obrigatório dar nada para usar o banheiro. Mais uma vez, era a famosa cultura da gorjeta do Egito. Eles olham feio e até gritam se você passa direto por eles, mas não te impedem de usar.

Para não ficar como mal-agradecida, eu sempre tinha papel higiênico e um sabonetinho na bolsa, para não ter que pegar nada com ninguém. Fingia demência, deixava o povo falando sozinho, mas essa situação me irritou a tal ponto que parei de beber agua só para não usar o banheiro.

Deserto Negro

10- Não são golpes, mas fique atento quando no Egito

a) Taxas extras em restaurantes

Há algumas taxas que serão incluídas no fim da conta, até 26%, sendo 12% de serviço e 14% de imposto. Além disso ainda esperam por gorjeta.

Se não estiver no menu, pergunte se há taxas extras a serem acrescidas no valor final.

Nos lugares que comemos, nenhum turístico, não tivemos que pagar esses valores.

b) Gorjetas todo mundo quer, mas não é obrigatório

Muitos vão pedir, outros insinuar e outros intimidar.

Quer pagar? Então deixo essa guia de referência sobre quanto dar de gorjeta em libras egípcias (EGP):

  • Guias – 150 EGP por dia, por pessoa;
  • Motoristas em tours – 80 EGP por dia, por pessoa;
  • Maleiros nos hotéis – 15 a 30 EGP por mala;
  • Camareiros – 20 a 30 EGP por dia, por pessoa;
  • Cruzeiro –  150 EGP por noite, por pessoa;
  • Outros serviços – 5 a 20 EGP.

Conhece golpes diferentes que ocorreram no Egito ? Deixe nos comentários!

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