Trilha dos Saltos na Chapada dos Veadeiros

A Trilha dos Saltos é uma das opções do que fazer dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Ela nos leva às duas cachoeiras que vemos do Mirante da Janela, umas das atrações mais conhecidas e visitadas da Chapada.

As estrelas desta trilha!

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Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

A entrada principal do Parque fica na Vila de São Jorge. Não tem erro, pode colocar no seu aplicativo de GPS preferido que ele vai te levar até lá.

O estacionamento é pago e, em agosto de 2023, custava R$15,00 por veículo e o pagamento deve ser realizado em dinheiro.

A entrada do Parque tem vários valores. Para o público em geral custa R$40,00, mas quando fomos estava rolando um desconto e o valor caiu para R$32,00.

A meia entrada de R$ 20,00 é válida para estudantes, PCDs, idosos (acima dos 60 anos) e jovens entre 15 a 29 anos que estejam inscritos no CadÚnico. Em todos os casos é necessária a apresentação de comprovante.

O pagamento da entrada pode ser feito em dinheiro ou cartão.

Os principais atrativos do parque são:

  • Caminho da Seriema – 800m ida e volta;
  • Trilha dos Saltos – 11km ida e volta;
  • Trilha dos Cânions – 11km ida e volta;
  • Travessia das Sete Quedas – 23,5km;
  • Travessia São Jorge Capela – 25km.

Para quem faz as trilhas dos Saltos ou dos Cânions é possível pagar por um transporte interno na ida e/ou volta, desta forma cortando 3,5km do percurso de cada trecho. Se não me engano o valor era de R$25,00 o trecho. Se a intenção é só ir nos saltos de baixo, corta uma boa parte do trajeto.

Como é a Trilha dos Saltos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

A trilha tem um trecho comum na ida e na volta que são os 3,5 km que podem ser cortados com o transporte interno. Este trecho é praticamente plano, sem nenhuma dificuldade técnica e embaixo de sol o tempo todo.

Tinha uma flor de pequi no meio do caminho!

Apesar do calor e baixa umidade, as paisagens são muito bonitas e podemos contemplar o cerrado em seu esplendor!

Já o trecho onde iniciam as atrações da trilha é circular, ou seja, você inicia e termina no mesmo ponto.

São 4 os pontos de interesse:

  • Mirante do Salto 120 ou Salto do Rio Preto;
  • Salto 80 ou Cachoeira do Garimpão;
  • Poço do Carrossel;
  • Corredeiras do Rio Preto.

É nesta parte da trilha que iniciam os trechos técnicos, com aclives e declives intensos, porém curtos, com caminhada sobre as pedras. Há pontos com corrimões e degraus em madeira para auxiliar.

Logo após a primeira descida, cerca de 500 metros de trilha, já chegamos ao Mirante do Salto 120. De lá é possível ver, além da cachoeira e seu poço, o vale que o rio percorre e até mesmo o Mirante da Janela.

Dali dá cerca de 1km até chegar ao Salto 80 para um mais que merecido mergulho. Não é possível se aproximar do salto, mas o poço é grande e fundo suficiente para se divertir e se refrescar.

Depois vem outro trecho técnico de subida nas rochas de cerca de 800m e em seguida mais um trecho relativamente plano até chegarmos ao Mirante do poço Carrossel, e por último mais uns 700 metros para chegar ao Poço em si. Lá, além de mergulhar e nadar, é possível entrar embaixo da queda.

Para chegarmos na última parada, caminhamos mais 1km sem grandes dificuldades. Aqui as quedas são baixinhas, mas há diversos pontos com hidromassagens naturais para dar aquela relaxada final antes de iniciar o caminho de volta. Como nesse ponto do rio não tem grandes sombras, é ideal para o fim da tarde.

Dicas para fazer a trilha dos Saltos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

– A fim de aproveitar bem cada parada, tente chegar o mais cedo possível. O parque abre às 8h e fecha às 18h. As trilhas longas só podem ser iniciadas até meio dia;

– Use roupas leves (eu gosto de usar legging com blusa com proteção UV para proteger do sol), bota ou tênis de trilhas, chapéu, óculos de sol e protetor solar – de preferência biodegradável;

– Leve ao menos 2 litros de água por pessoa. Nós levamos somente 1,5 litros e não foram suficientes uma vez que o calor era alto e a umidade bem baixa naquele dia. Ainda bem que na entrada do parque havia um filtro com água gelada, que foi o que manteve nossa esperança na trilha de volta!! Chegando lá, bebemos muitas garrafinhas de água para nos refrescar e reidratar.

– Não há necessidade de acompanhamento de guia;

– No geral é uma trilha fácil, porém com alguns trechos técnicos que requerem um pouco mais de atenção e cuidado. O que castiga mesmo é o calor e baixa umidade típicos do cerrado, sobretudo no inverno.

– Leve lanchinhos leves, frutas para o dia. Lugar para comer só na entrada mesmo do parque.

– Muito cuidado na época de chuvas. Há riscos de cabeças d’agua.

Seja um turista consciente

– Leve todo seu lixo com você e o descarte em local apropriado;

– Não fume visto que uma fagulha pode iniciar um incêndio de grandes proporções, especialmente na época seca.

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