Além da Garden Route: os 10 mais da África do Sul

Em outubro de 2019, aproveitando uma promoção de passagens, fomos para a África do Sul e a pergunta que não queria calar era: Por que não fomos antes?

Nossas duas melhores viagens da vida foram para o Japão e para a África do Sul, até hoje, tanto que não conseguimos decidir qual é o primeiro lugar!

Tsitsikamma National Park

A África do Sul consegue agradar a todos, dos que gostam de grandes centros urbanos, e das comodidades advindas deles, aos que amam contato com a natureza. É um país rico em experiências bárbaras e, melhor, relativamente barato dependendo das suas escolhas! Ah! E tem um povo super alegre e acolhedor!

Nossa viagem de 17 dias percorreu parte do litoral sul do país, numa roadtrip que iniciou em Port Elizabeth e finalizou em Cape Town. Decidimos deixar Johanesburgo de fora, pois, os atrativos daquela região eram muito superiores a apenas reservar alguns dias para a dobradinha típica Johanesburgo e Kruger ou à trinca que inclui somente Cape Town.

Nesse texto vou citar 10 experiências incríveis que tivemos ao longo desta rota. No futuro, detalharei alguns dos pontos aqui citados com outras informações que podem ser relevantes a fim de te ajudar a montar seu roteiro dos sonhos por esse país mais do que incrível!

A ordem será na sequência que fizemos na nossa viagem, sem qualquer tipo de ranqueamento.

1 – Safari no Addo Elephant Park

Que experiência incrível!!! Não tem coisa melhor que ver os animais em seu habitat natural com interferência humana mínima!

Morri!!!

A reserva foi criada em 1931 como área de proteção para 16 elefantes que restavam no local, face à preocupação em sua conservação. Hoje, além de ter ganhado área, conta com mais de 600 elefantes, sendo uma das maiores populações do continente africano.

O Addo Elephant Park é uma reserva nacional, como o Kruger. Com 180 mil hectares de área, se estende até a costa, incluindo o grupo de ilhas St. Croix (maior colônia de reprodução de pinguins africanos do mundo) e a Ilha dos Pássaros. Ele fica a 70 km de Port Elizabeth, cerca de 1h de viagem de carro.

Outro fato interessante é que além de abrigar os Big 5 (búfalos, elefantes, leões, leopardos e rinocerontes), nele você também pode avistar tubarões brancos e baleias, por isso é uma das poucas reservas no mundo que acolhe os Big 7!

Curiosidade: O termo big 5 surgiu da dificuldade em caçá-los (seja por serem muito agressivos ou por serem difíceis de encontrar) e não pelos seus tamanhos!

Reservamos duas noites e três dias. Conseguimos ver 4 dos 5 Big 5. Ainda estamos à procura do Leopardo. Nem na Namíbia o avistamos e olha que lá dizem que é bem mais fácil…

Nos hospedamos dentro do próprio parque, nas hospedagens oficiais. E foi uma experiência bárbara!! Da nossa varanda a gente conseguia ver diversos animais em qualquer hora do dia, incluindo um rinoceronte que toda noite ia comer e dormir perto da gente. Mas os detalhes desta experiência vou contar em outra ocasião, ela merece um texto à parte!

Vinho e vista!

Importante

Muito cuidado com as reservas particulares, muitas delas são exploratórias sem qualquer preocupação com conservação e bem-estar dos animais. Vendem pacotes de luxo e a certeza de que você verá todos os animais durante a sua estadia. Mas na vida real os animais não estão ali para te servir e essa é a graça de se fazer um safari, não saber o que te espera! Pode gerar frustrações, óbvio, mas ao menos sabemos que nosso dinheiro está sendo investido no bem-estar do animal e conservação das espécies e não ao turismo exploratório com fins somente lucrativos.

E lembre-se, se você pode tocar um animal selvagem, já tá errado. Pesquise bem antes de visitar um local que incentiva esse tipo de atividade.

2 – Percorrer toda a Garden Route

A Garden Route é uma das rotas mais bonitas da África do Sul. Tem que estar no seu roteiro pelo país!

Cânion do Storms River visto do alto!

Ela se estende por cerca de 200 km pela N2, de Storms River até Mossel Bay, recheada de paisagens maravilhosas, incluindo mar, praias, rios, cânions, montanhas, cachoeiras, cidades e também o maior bungee jump comercial em ponte do mundo (Bloukrans Bridge), com “apenas” 216 metros de altura. O Yu me enche o saco até hoje por não o ter deixado pular. Gente, é muito alto, imagina estragar a viagem no começo dela e ainda voltar viúva…

Se você curte esse tipo de experiência, pode reservar seu salto pelo site da Face Adrenalin.

Bloukrans Bridge

Para explorar essa região, reservamos 5 dias e 4 noites, o mínimo para aproveitá-la. Mas, na minha opinião, é melhor reservar mais um dia e uma noite.

As cidades que nos baseamos foram: uma noite em Storms River, duas noites em Plettenberg Bay e uma noite em Mossel Bay.

3 –Tsitsikamma National Park

Situado em Storms River, esse parque conta com diversas atividades. Por exemplo, é lá que inicia uma das trilhas mais famosas da África do Sul, a Otter Trail. Ela percorre 45 km pela costa, saindo de Storms River Mouth até Nature’s Valley. São 5 dias e 4 noites. Interessou? Mais informações e reservas pelo site oficial do parque.

Reservamos quase um dia inteiro para o parque, durante o qual fizemos um passeio de caiaque pelo desfiladeiro do Stormsriver e duas trilhas.

Caiaque

O passeio de caiaque tem duração de 2h30 e inicia na foz do rio Storm no Oceano Índico, local onde as águas são mais revoltas. Prepare seus braços que nessa hora cansa mesmo! Ao chegar nas águas do rio Storms aí é só apreciar o visual incrível em meio ao cânion. No meio do passeio passamos para boias flutuantes (lilos) para adentrar ainda mais o cânion. Se quiser, pode dar um mergulho em suas águas congelantes. Nem mesmo o neoprene super grosso dava conta! É um contato delicioso com a natureza quase intocada.

Reservas pelo site da Untouched Adventures, que também oferece outros passeios.

Trilhas

Depois fizemos a trilha clássica pelas famosas pontes suspensas sobre a foz do rio Storms, com cerca de 2km de extensão ida e volta. Trilha super fácil, com início pertinho do quiosque da Untouched Adventures.

Devidamente alimentados (leve lanchinhos), fizemos a Waterfall Trail, com cerca de 6km de extensão, ida e volta. A trilha é de nível mais técnico pela costa e vale demais a pena. Ela nos leva a uma cachoeira à beira mar, coisa mais linda do mundo. Na verdade, o caminho todo é incrível. Passamos por uma caverna que rendeu lindas fotos.

Nos hospedamos em Storms River na noite anterior. No dia seguinte fomos para o parque assim que abriu ficando até o meio da tarde. Minha dica é se hospedar mais uma noite na cidade para poder curtir o parque até seu fechamento. Se tivéssemos feito isso, teria dado tempo de curtir mais tempo na cachoeira e ter feito outras trilhas do parque, como a do View Point.

4 – Plettenberg Bay

Plettenberg Bay é um a cidade litorânea com ar de interior. Foi uma das nossas cidades preferidas na África do Sul. Ela é a cidade chave da Garden Route e, caso não queira ficar trocando muito de hospedagem, você pode usa-la como base para fazer todos os pontos da Garden Route e então seguir sua viagem, seja rumo a Port Elizabeth ou a Cape Town.

Ficamos num airbnb simplesmente fantástico. Queria morar lá para sempre!!!

O principal atrativo da cidade é a Robberg Nature Reserve, um monumento nacional e Patrimônio da Humanidade. As rochas dessa região datam de pelo menos 120 milhões de anos, quando houve o rompimento do super continente Gondwana. Também foram encontradas, em algumas das cavernas ao longo da península, evidências de habitações das Idades da Pedra média e tardia, entre 280 mil e 25 mil anos atrás!

Há 3 opções de trilhas, de 2km, 4km ou 11 km, nossa escolhida, esta última percorrendo toda a península. A maior parte da trilha é de dificuldade baixa, com alguns pontos de média dificuldade e um pequeno trecho que requer um pouco mais de atenção e técnica.

Foi uma das trilhas mais lindas que já fiz. No caminho passamos por uma colônia bem fedida de fofas focas!! Foi incrível! Reserve pelo menos meio dia para essa atividade e leve lanchinho, água, protetor solar e chapéu. Ficamos dois pimentões!

Parte mais chata da trilha, mas que visual!

5 – Knysna

Pensa numa cidade chuchuzinho! É a charmosa cidade de Knysna (fala-se Náisna!)!

As cabeças (não as nossas!!)

A cidade está situada às margens da Lagoa Knysna, formada por um braço do mar, e rodeada por muita vegetação. O grande atrativo da cidade são as Knysna Heads, duas falésias, formações geológicas naturais, que emolduram a entrada da lagoa separando o revolto Oceano Índico da calma lagoa.

Lagoa Knysna

Além de toda a beleza natural, é ainda a capital mundial das ostras. Com esse título eu tinha que experimentar a primeira ostra da minha vida lá! Em julho rola o Festival das Ostras. Mas ainda assim, sugiro que visitem o país em outra época do ano (já conto o motivo).

Algo que queria muito ter feito, mas, infelizmente, não deu para encaixar foi o passeio de barco até a reserva de Featherbed e pela lagoa. Nos empolgamos tanto em Plettenberg que acabou restando pouco tempo para Knysna.

Para quem curte trilhas, há diversas opções. Não deixe de visitar o fofíssimo waterfront (daqui que saem os passeios de barco) e de se deliciar com os frutos do mar fresquinhos. Foi lá que compramos duas pinturas maravilhosas de um artista local. Amor à primeira vista!

À esquerda, quiosque onde compramos as pinturas.

Não faça como eu e reserve ao menos um dia inteiro para a cidade.

6 – Cango Caves e Meiringspoort Waterfall

Taí uma região que pouca gente visita, mas todos deveriam!

Para chegar a esses dois pontos, necessita de um grande desvio, cerca de 150 km cada trecho, rumo ao interior do país. Até o dia que ele entraria no roteiro estava em dúvida se deveríamos fazer, mas já que estamos aqui, por que não?

E ainda bem que fizemos!!! Foi muito interessante ver o cenário mudando enquanto nos afastávamos do litoral, da vegetação frondosa, verdinha, para vegetação desértica, tudo marrom.

Cango Caves

As Cango Caves ficam a cerca de 30 km de Oudtshoorn, a maior, porém minúscula, cidade da região, famosa pela criação de avestruzes. Cruzamos com vários ao longo do caminho!

As cavernas são um complexo formado por diversos túneis e algumas grandes câmaras com cerca de 4km de extensão. Elas foram habitadas pelos San, primeiras civilizações a habitarem a África do Sul, há cerca de 80 mil anos.

Acredita-se que foram formadas há pelo menos 20 milhões de anos. Algumas estalagmites e estalactites datam de pelo menos 3 milhões de anos!!! É geologia pura. Um passeio incrível!

São oferecidos 2 tipos de tours: o tradicional, com cerca de 1h de duração, e o Adventure tour com cerca de 1h30 de duração. Esta última foi nossa escolha!

No Adventure Tour, além de conhecer os principais pontos das cavernas, também exploramos uma região que só pode ser acessada escalando, escorregando, se enfiando em vãos com 40 centímetros de largura. Foi muuuuuuuuito legal! Se sofre de claustrofobia, não escolha essa opção.

Cada buraco que a gente se enfiou!!!

Finalizado o passeio tínhamos duas opções: rodar mais uns 100 km (ida e volta) até a Meiringspoort Waterfall ou voltar para Mossel Bay. Jogamos a moeda e decidimos pela primeira opção.

Meiringspoort Waterfall

Os primeiros 40km foram um pouquinho tensos, pois era um trecho em estrada de terra (um “atalho” sugerido pelo google) num carrinho baixo. Cada batida de pedra era um desespero. Mas ao chegarmos no asfalto, meo deos, que espetáculo de caminho! Estávamos no meio de algo parecido com um cânion. Só essa parte já valeria a pena. A cachoeira não tava tão cheia, porque era época de seca, mas mesmo assim era linda, com seu poço de águas cor esmeralda.

No caminho de volta para Oudtshoorn pegamos um dos pores do sol mais lindos da vida, aqueles que só o continente africano pode nos dar, quando decidimos onde nos hospedar (deixamos duas noites em aberto). Novamente fomos de Airbnb de uma senhorinha que nos preparou um café da manhã de reis!

7 – Região Vinícola

Se você não é enófilo como eu, pode até soar estranho associar África do Sul a vinhos. No entanto, o país é um dos mais antigos e principais produtores de vinho do mundo.

Tudo começou no século XVII quando os holandeses plantaram uvas de procedência francesa e espanhola que se adaptaram muito bem ao terroir sul africano. No entanto, o país só se destacou no século XVIII após o início das guerras Napoleônicas, culminando com o corte de suprimento de vinhos franceses à Inglaterra, abrindo caminho para que os sul africanos ocupassem parte do mercado de vinhos.

Tô no céu, vinho e gato!

Quando fomos para lá conhecia muito pouco dos vinhos sul africanos. E olha, foi uma porrada!! Os vinhos do novo mundo são muito encorpados e cheios de nuances, geralmente são vinhos com teor alcoólico maior (especialmente os sul africanos) que aqueles produzidos no velho mundo. Então se você não estiver acostumado, vá com calma!

O país possui mais de 340 vinícolas, a maioria instalada nas regiões de Constantia e Stellenbosch, muito próximas de Cape Town.

A região merece ao menos um dia do seu roteiro, mesmo que você não goste muito de vinho, principalmente pelas lindas paisagens dos vinhedos emoldurados pelas montanhas. Escolha uma das vinícolas para fazer um piquenique ou um almoço harmonizado.

Nós escolhemos como base a cidade de Franschhoek, onde nos hospedamos por 3 dias em um Airbnb dentro de uma pequena vinícola. Foi simplesmente incrível!

Nossa morada por 3 dias!

Das três cidades principais (as outras duas são Stellenbosch e Paarl), Franschhoek é a menorzinha e a mais bonita de todas, pois está mais próxima das montanhas.

Aprendemos demais nessa viagem e trouxemos nas malas 24 garrafas dos melhores vinhos que provamos ou nos foram recomendados.

Dica

Se for trazer vinhos na bagagem, traga aqueles que não chegam ao Brasil ou que chegam muito caros.

8 – Por do sol na Lion’s Head

Ao montar meu roteiro para a Cidade do Cabo, uma das coisas que mais li era que eu não deveria perder o pôr do sol do alto da Lion’s Head.

Você deve estar se perguntando: mas por que esse esforço todo se eu pode assisti-lo da Signal Hill? Fácil! Se você não for para lá cedo, nem vai conseguir ver o pôr do sol, vai ficar parado no trânsito. Chegou cedo? Ainda assim vai ter que ficar trombando na galera que estará lá fazendo o mesmo.

A Lion’s Head é só para quem curte uma aventura a mais. A subida não é difícil, 2/3 da trilha é super tranquila, complicando um pouquinho só no terço final. O pior mesmo é lidar com o medo de altura, no meu caso!

Primeira subida: Oooops!

Por falta de uma, subimos duas vezes! Na primeira demos de cara com a névoa (o que também não ajudou no medo de altura). Mas na segunda… que pôr do sol, mesmo parcialmente coberto!

Horrível, não?

Não esqueça de levar sua lanterna, você vai precisar dela. E inicie a descida logo depois que o sol se pôr, para que o primeiro terço, mais técnico, você ainda tenha luz natural. A trilha dura entre 40 min e 1h, tanto na ida, quanto na volta.

Nem chorei nesse trecho!

9 – Trilhas na Table Mountain

Que a Table Mountain é ponto obrigatório no seu roteiro, isso você já deve estar cansado (a) de saber. Mas vá além de pegar o teleférico e passear só pela região próxima a ele.

Além de poder subir de teleférico, você também pode subir através de uma das diversas trilhas, com níveis diferentes de dificuldade e saídas de pontos diferentes. Por exemplo tem uma opção saindo do centro de Cape Town, uma do Jardim Botânico e uma de Camps Bay.

A grande vantagem, além de você curtir um passeio incrível com lindas paisagens, é que é gratuito! Ah!! Essa pode ser uma opção muito bem-vinda nos dias em que o teleférico não funciona, como por exemplo em dias de muito vento.

Mas se não estiver nesse pique todo, no nosso caso não tínhamos tempo mesmo para fazer nenhuma dessas trilhas, você ainda pode curtir as diversas trilhas que percorrem o platô da Table Mountain e entrar em contato com um dos ecossistemas, ou melhor, biomas, mais exclusivos do mundo. A flora é característica daquela região!

A primeira flor tinha textura de papel!

Em um dos pontos da trilha pelo platô, foi possível ver a Península do Cabo da Boa Esperança, pois o dia estava perfeito e com ótima visibilidade.

Olha a Península do Cabo da Boa Esperança na cabeça do Yu!

Confira as opções de trilhas, seja para subir a Table Mountain ou percorrer seu platô!

10 –Boulders Beach

Taí outro ponto obrigatório no seu roteiro pela África do Sul. É mega turístico? Nossa, demais! Mas gente, os pinguins são muito fofos e desengonçados e fedidos e lindos e cuti cuti!!!  Na Boulders Beach você poderá chegar bem pertinho desses animais e ainda contribuir com sua proteção.

Em 1982, alguns pinguins africanos se estabeleceram na praia de areias brancas situada entre grandes pedras de granito que a protegem do vento e das ondas. Hoje estima-se que a população seja de 2-3 mil aves.

Infelizmente, o pinguim africano foi classificado como espécie ameaçada de extinção, devido às atividades como pesca excessiva, destruição de seu habitat, poluição e atividades turísticas irresponsáveis. Como resultado, até mesmo a colônia de Boulders Beach sentiu o efeito.

Hoje, a Boulders Beach e as praias próximas fazem parte da Área Marinha de proteção do Table Mountain National Park, garantindo a proteção dos pinguins e de seu habitat.

Você pode curtir um dia na praia, fazer um piquenique e, de repente, uma ave se aproximar de você, toda curiosa! De forma alguma toque neles, os alimente ou os estresse. Só observe. É muito mais gostoso!

Tia, posso ver como ficou a foto?

11 – Opa, não eram 10?

Lembra que falei que teria um motivo muito bom para visitar o país em outra época que não em julho quando rola o Festival de Ostras em Knysna?

Pois é, esse motivo foi a experiência mais bárbara da minha vida até hoje! Sim, ela foi na África do Sul! Porque esse país tem muito mais que 10 coisas incríveis para conhecer, fazer e experimentar! Ficou curioso?

Blogagem Coletiva

Este texto faz parte da Blogagem Coletiva com o tema “TOP 10”. Quer saber outros 10 mais? Só clicar nos links para acessar os textos dos outros blogs participantes!

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