Locais imperdíveis em Viena – Dia 3.

29/03/2018 – Quinta-feira

Tava mega cansada, mas animada, afinal neste dia estavam no roteiro alguns dos locais imperdíveis de Viena.

Nada de bota, vamos de tênis porque meus pés estavam implorando por algo confortável. Fiquei mais arrumadinha nas fotos, mas meus pés sofreram demais. Se você gosta de andar muito pela cidade como nós, use somente tênis ou botas de trilha confortáveis, seus pés agradecem!

Hofburg

Começamos nos deslocando para o Hofburg, atual residência oficial do presidente da Áustria, foi residência oficial e centro do poder dos Habsburgo por cerca de 500 anos até sua queda na primeira guerra mundial. Hoje abriga a Biblioteca Nacional, a escola Espanhola de Equitação, os gabinetes do Presidente da Áustria e Museus.

Iniciamos visitando a parte do Museu. Lá também está incluído o audioguide no ingresso. Achei a primeira parte do museu um pouco mais maçante, pulei várias partes do audioguide. Ela é de objetos usados durante a época do império, tem desde panelas até os suntuosos conjuntos (tipo muitos) de jantar. A parte que tem as mesas postas é incrível. É muita ostentação numa mesa só (Jurava que tinha tirado foto, mas acho que não era permitido)!

Locais imperdíveis em Viena – Aposentos da Sisi no Hofburg

A segunda parte é mais legal e compensou a visita! Iniciamos com a história da Sisi, imperatriz do Império Austríaco e Rainha da Hungria. Podemos perceber sua obsessão pela beleza. Dedicava 3 horas por dia só para cuidar dos cabelos!!! Conhecemos seus aposentos, são expostos objetos, peças de roupa. Ao fim você percebe o quanto ela era infeliz. Mas aparentemente amada por seus súditos e pelo seu marido, que mandou pintar quadros enormes dela para que ele os pudesse ter em sua sala! Depois vemos outros aposentos imperiais, incluindo os aposentos do Imperador Francisco José I, muito menores que os da Sisi!!

Escola de Equitação Espanhola

Finalizada essa parte fomos para a Escola de Equitação Espanhola (Spanische Hofreitschule). É uma escola de equitação em estilo clássico. É possível visitar de algumas formas: assistir a um show, em dias específicos, com lugares em pé ou sentados, ultra mega disputados, ver exercícios matutinos (às 10h) ou participar de um tour guiado (na parte da tarde).

Como a gente foi dormir muito tarde, decidimos levantar um pouco mais tarde, então perdemos o horário do exercício matutino (mas vimos os cavalos atravessando a rua!!! Lindos!). E o tour guiado não nos interessamos tanto pq só veríamos os cavalos nos estábulos. Se você realmente quer participar desses eventos, compre seus ingressos com antecedência, principalmente se for na alta temporada. Quando fomos ainda tinham ingressos para o show, mas já não estaríamos em Viena no dia.

Dizem que o show é uma das atrações imperdíveis de Viena.

Locais imperdíveis em Viena – Figmüller

Já era quase meio dia e decidimos ir direito para o famosíssimo Figmüller da rua Wollzeile para almoçar. O Figmüller é um restaurante centenário que diz fazer o Schnitzel original. O local é bem concorrido e demos muita sorte que chegamos a tempo de pegar a última mesa sem reserva. Então, não vacile, reserve! Dessa vez a Entidade dos Viajantes Fudidos nos ajudou prontamente, sem termos que passar por perrengue. De qualquer forma, tem uma outra filial bem próxima dali, mas esse é o original, com acesso por uma vielinha super fofa. Experiência mais raiz!!!

Schnitzel

O Schnitzel é um típico prato austríaco que lembra uma milanesa, mas é feito com carne de porco ou vitela (neste caso era de porco) bem fininha com uma crosta super crocante. Desse restaurante ele é conhecido por medir mais de 30 centímetros de diâmetro, ultrapassando os limites do prato!! E para acompanhar não deixe de pedir a sensacional salada de batatas vienense. Meo deos, deliciosa!!! Sério, pediria mais dela, tipo quero agora!!

Para acompanhar pedimos duas taças de vinho tinto austríaco, que esqueci de anotar o nome, mas era muito bom e harmonizou perfeitamente com o Schnitzel e a salada de batatas. Pedimos um de cada para dividir entre nós dois. Peguei cerca de 1/3 e o Yu ficou com o restante. Acho que até comeria um pouco mais, mas definitivamente não dava conta de um inteiro. A conta ficou algo entre 30-40 euros, incluindo a gorjeta (10%). Saímos satisfeitos, embora comêssemos mais, e felizes!

Figmüller

Dali continuamos caminhando pelo Innere Stadt, até chegarmos na região do Museu Albertina e da Opera. Decidimos não entrar no Albertina porque, apesar de gostarmos bastante de museus, seria muito museu de artes típico, mais do mesmo, e queríamos ver coisas diferentes. Mas li que o museu é excelente. Se você não visitou outros pelo mundo, vale a pena entrar!

Locais imperdíveis em Viena – Staatsoper

Na Opera fizemos o tour guiado. Ela é incrível por dentro e por fora. No tour tivemos a oportunidade de conhecer o back stage e side stage. Não tinha noção do quão gigante era!!! Eles tavam montando o cenário da opera da noite que era Parsifal, de Wagner.

Tá aqui um vacilo gigante meu. Não entendo muito de ópera ou concertos e acabei enrolando para escolher um para assistirmos em Viena. Resultado? Acabaram os ingressos quando decidi pesquisar. Para não dizer que acabaram, existia a chance de conseguir ingressos para assistir em pé, mas para isso tinha que pegar uma fila, sem muita certeza de consegui-los e ainda ficar 4h30 assistindo à opera (Wagner era xarope). Não ia rolar, ficaríamos exaustos e definitivamente não aproveitaríamos a experiência.

Foi como ir a Paris e não subir a Torre Eiffel não assistir uma ópera ou um concerto na Opera de Viena… droga, teremos que voltar!!!

Torta Sacher do Hotel Sacher

Depois de um tour muito gostoso, pertinho dali ficava o Hotel Sacher, lembra aquele da Sachertorte original?? Fomos lá então provar a outra versão. Fila gigante na porta do café, mas eu tinha lido na internet que eu poderia pegar umas mini tortas para viagem, sem ter que enfrentar a fila, e foi isso que eu fiz! Duas micro tortinhas pela bagatela de 10 euros!!! Caríssimo, mas tinha que experimentar.

Gostei mais que do Demel (falo dela aqui), tava mais molhadinha e dava para sentir mais de damasco, mas de qualquer forma não acho que valeu o preço. Poderia ter comido dois apfelstrudel pelo mesmo preço lá no Demel, imagina num café mais raiz…

Câmbio

Nesse meio tempo aproveitamos para comprar uns florins húngaros, pois chegaríamos tarde no domingo em Budapeste e precisaríamos de dinheiro para o metro. Todas as casas de câmbio cobravam taxa de corretagem, então decidimos trocar além do precisaríamos para o primeiro dia para perder menos dinheiro nesse câmbio. A diferença entre comprar na Áustria e na Hungria não foi gritante, mas além de termos pegado uma cotação melhor em Budapeste (HUF 302 ou 305 em Viena e HUF 310 em Budapeste por euro), lá muitas casas de câmbio não cobravam essa taxa.

Kaisergruft

Seguimos então para a Kaisergruft (Cripta Imperial de Viena). Lá é o principal local de enterro dos Habsburgo austríacos, soberanos hereditários do Sacro Império Romano-Germânico e seus descendentes. A cripta fica sob a Igreja da Kapuzinerkirche, que achei tão simplesinha que passamos em frente dela achando que não era ali! A entrada fica à direita da entrada da igrejinha! Tava meio em dúvida sobre entrar ou não, mas achei o lugar muito legal! É muito bem organizado por períodos e os sarcófagos são lindos! Inclusive lá encontramos os sarcófagos da Sisi e seu marido imperador Francisco José I.

Locais imperdíveis em Viena – Biblioteca Nacional

De lá então voltamos para o Hofburg para visitar a Biblioteca Nacional (Österreichische Nationalbibliothek). Outro lugar que tava em dúvida, mas ainda bem que entrei. Sabe a biblioteca da Bela e a Fera? É tipo aquilo! Um espetáculo!!! Lugar lindo de morrer! Tava tão encantada que não queria ir embora. Tem globos terrestres, mapas, livros super antigos e raros, estátuas. Aquele cheiro de mofo e traça de livro conhecimento!!! Saímos quase com o lugar fechando! Não deixem de ir de forma alguma!!

Burgarten

Por último passamos no Burgarten, um jardinzinho super gostoso, em meio a edifícios antigos (em reforma, para variar), um mais bonito que o outro, onde podemos encontrar a Palmenhaus, uma estufa onde instalaram um restaurante. Meio caro, mas bem bonito o lugar. Meio úmido e quente demais pro nosso gosto. Tipo Brasil.  No jardim também tem a estátua em homenagem ao Mozart. Em frente tem um canteiro de flores com formato de nota musical, uma graça!

Dica para quem tem jardim/horta

Como ainda tava relativamente cedo (cerca de 18h), decidimos ir em um Garden shopping (Dehner Gartencenter), bem longe do centro, porque o Yu queria comprar um kit de irrigação automático austríaco (blumat tropf) que só vendia nesse lugar. Essa loja fica ao lado de um shopping que oferecia transporte gratuito para os metros, que facilitou demais nossa volta (se a gente soubesse, teríamos demorado bem menos para chegar lá e talvez até desse para dar uma volta no shopping, mas já chegamos quase na hora que fechava o lugar…).

Como funciona

Jardim Vertical
Nosso jardim vertical com o sistema de irrigação da Blumat e a Nutella querendo aparecer na foto!

Sobre o irrigador, não é super barato (pagamos pelo kit completo pra 12 vasos + alguns acessórios pra dar certo no nosso jardim vertical, 102 euros, se não me engano). Mas é um sistema que você conecta na torneira, instala uns sensores de cerâmica nos vasos e ele pinga só a água necessária pra planta, nem mais nem menos. Não precisa de energia elétrica, é pura física. Desde que o instalamos nossas plantas então lindas e nossa horta nunca mais morreu!!! O problema agora são só os bichinhos (não a Nutella…!).

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