Desdobramentos do nosso acidente na Namíbia.

No local dos fatos

Bom, como contei brevemente nesse post e também nesses vídeos (parte 1, parte 2 e parte 3), capotamos o carro na Namíbia, no meio do nada, a cerca de 30 km de Mariental, o povoado mais próximo.

Eu saí do carro achando que estava ilesa. Olhei para aquele local e a perita baixou! Precisava evitar que outro acidente ocorresse, precisava juntar nossas coisas.

O Yu saiu rastejando. Ele estava todo ensanguentado. Achei que estava mega ferido. Que culpa que sentia. Que impotência. Não acreditava que tinha feito aquilo com ele.

Um homem que estava atrás de nós e que viu todo o acidente acontecer acionou a polícia e a ambulância. Ele nos falou: Eu jurava que vocês tinham morrido…

Nesse meio tempo, falava com minha mãe, com a locadora do veículo e tentava acionar o seguro saúde do Cartão Visa Platinum.

Quando os policiais chegaram, nos fizeram várias perguntas, assoprei bafômetro. Foi um misto de investigação e perícia do local!

Quando chegou a ambulância, fizeram um curativo no meu braço, que não parava de sangrar, e colocaram o Yu da forma mais errada possível na ambulância, sem imobilizar seu pescoço, colocando-o na maca de qualquer jeito.

O caminho até Mariental foi sofrido para o Yu. O cara dirigia a milhão e cada trepidação ele gritava de dor. Os enfermeiros ou sei lá quem nos acompanham, nada faziam ou falavam.

O carro ficou aguardando o guincho, providenciado pela locadora. Nossas coisas estavam com a gente. Quase tudo. Perdemos as caixinhas dos nossos óculos e uma lanterna, além da câmera ter dado PT. Nada muito relevante.

Hospital Público de Mariental

Logo que chegamos já me limparam e deram pontos no meu braço. Sete para combinar com o número de vezes que capotamos (e com o Yu, como você já vai saber).

Tinha um corte na cabeça também. Meu cabelo tava duro de sangue, mas não precisou dar pontos. Quando raspei a cabeça recentemente, vi quão grande ele era! Também fiquei com queimaduras do atrito do cinto no meu peito e depois percebi que tinha diversos hematomas em toda a região do cinto, do pescoço até a cintura.

O Yu demorou um pouco mais para ser atendido. Fizeram somente um raio-x. O hospital não tinha tomógrafo. Ele não tinha nenhuma lesão externa, mas sentia uma dor absurda na região torácica. Não nos deram alta naquele dia, ele precisava ficar em observação e à base de morfina. A dor era tão grande que ele não conseguia se mover para tomar banho. Tive que dar banho de toalha nele, para limpar parte do sangue, que naquele momento a gente sabia que era todo meu.

No dia seguinte, o Yu se sentia melhor, por isso nos deram alta. Sem ter conseguido contato com o seguro, paguei a conta, referente somente ao quarto privativo que ficamos, no valor de NAD 800. Sobraram na nossa carteira NAD 250 e 160 dólares.

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Interessante que a minha nova cicatriz interrompeu um pedacinho da minha tattoo/jornada!

Delegacia de Mariental

Antes de seguir para Windhoek, capital da Namíbia, a gente precisava do BO. Sem ele a gente não poderia dar entrada nos pedidos de reembolso do seguro saúde e do veículo.

Me senti no Brasil. Demorou demais. Ficamos cerca de 2h para pegar um pedaço de papel, pelo qual ainda tivemos que pagar NAD 60.

Nesse ínterim, os policiais nos contaram que na região onde nos acidentamos tinha ocorrência todo dia, umas mais graves, outras menos. Coincidentemente, deu outro local. Pelo que o policial falou, outro capotamento…

Também nos falou da máfia das locadoras de veículos que tiram proveito dessas situações para ganhar dinheiro ao não cobrirem os danos causados por capotamentos e, dessa forma, receber o valor da caução dos clientes e da seguradora do veículo.

Deslocamento para Windhoek – capital da Namíbia

Com o BO em mãos, iniciamos nosso retorno para Windhoek, que foi providenciado pela locadora do veículo. Num primeiro momento iríamos separados do Moby Dick, mas por causa da demora na delegacia e pelo outro acidente que acabara de ocorrer, a equipe que nos levaria para Windhoek teve que se direcionar ao novo acidente e nós fomos com a equipe que guincharia o veículo.

Foi aí que vimos o estado do carro. E foi assustador. As pessoas nas ruas nos paravam para perguntar se a gente que estava lá dentro, para nos dizer como éramos sortudos. Até uma blitz policial na estrada nos parou, chocados que nós estávamos ali dentro…

A viagem foi tranquila. Mas era longa, cerca de 300km. O estado do Yu já não era tão bom quanto parecia pela manhã.

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O falecido Moby DIck.

Hora de saber o tamanho da facada – Aloe Car Rental

Fomos levados diretamente à locadora. A gente já sabia desde o dia que pegamos o carro que algumas situações não eram cobertas pelo seguro do veículo, feito com a própria locadora. Uma delas era capotamento, escrito em negrito e em letras vermelhas.

A gente só não sabia ainda se ela cobraria a franquia total de NAD 100.000 ou a parcial de NAD 32.000.

Ela nos mostrou os dados do rastreador. Foi um choque. Tudo aconteceu em 8 segundos. Oito intermináveis e infinitos segundos. De 106 km/h a zero em 8 segundos…

Considerando que não estávamos sendo imprudentes, que o acidente ocorreu no fim da viagem e acredito também pelo que foi dito pelo guincheiro que havia falado com os policiais, ela nos cobrou somente a franquia parcial de NAD 32.000, cerca de R$ 9300,00. Ufa, a faca não era tão grande assim. Mas infelizmente tinham outras surpresas. Tivemos que pagar pelo guincho e pelo equipamento de camping. Nessa brincadeira foram mais NAD 29.000. E mais conversão pelo cartão de crédito e IOF. É, a faca era grande, mas poderia ser pior…

A gente tinha que pagar ali na hora. Expliquei que a gente não tinha limite no cartão para pagar todo aquele valor. Após muita conversa, ela topou que a gente pagasse uma parte naquele momento e o restante quando a gente liberasse o limite do cartão de crédito.

Que estresse. Mas não adiantava chorar pelo leite derramado. Naquele momento estávamos sem limite no cartão, com NAD 200 e U$ 160,00 na carteira.

A proprietária nos deixou no nosso Airbnb para finalmente podermos tomar um banho, comer e dormir, coisas que não havíamos feito ainda, 24h após o acidente. Não rolou nada disso…

Hospital particular em Windhoek

Toda essa maratona deixou o Yu em estado péssimo. Ele não aguentava de dor, sentia muita falta de ar. Nossa hostess nos indicou um hospital particular pertinho do ap. Eram somente 600 metros, nada que a gente não fizesse com os pés nas costas… não após um acidente. Acho que foi a gota d’agua.

Chegamos lá e pedi para ligar para o seguro saúde do telefone fixo. Finalmente consegui contato! Expliquei toda a situação e ali já percebi que o final não seria positivo. O cara perguntava onde eu estava na África do Sul, sendo que eu havia falado que estava na Namíbia. Nos disse que retornaria a ligação para nos dizer o que deveríamos fazer.

Nesse meio tempo o Yu foi atendido por um médico que disse que ele precisaria fazer uma tomografia. Só a consulta custava NAD 2400. Sem condições de pagar. Naquele momento estávamos no fundo do poço. Só nos restava a resposta do seguro saúde.

E o retorno do cartão?

Uma hora depois, nada de retorno. A recepcionista ligou no seguro. Explicou novamente a situação. Novamente disseram que retornariam assim que possível.

Três horas se passaram e nada. A gente tava sujo, com fome, com sono. Não dava mais para ficar ali. Mas o médico não queria nos liberar. Eu falei, você vai nos atender de graça? Porque não existe outra opção. E ele com aquela cara de mercenário…

Foi aí que nossos anjos da guarda surgiram! Um casal de namibianos falou que nos levaria até o hospital público de Windhoek, que lá tinha tomógrafo. Poderíamos checar as condições do Yu e tentar pegar a autorização para voarmos no dia seguinte.

A gente recusou num primeiro momento. A gente não aguentava mais ficar em hospital. Só queríamos chuveiro e cama, nem fome sentíamos mais.

Mas eles insistiram, nos atentando que a gente precisava daquela autorização ou a gente não voltaria para casa no dia seguinte.

Hospital público de Windhoek

Antes de nos levar ao hospital, o casal parou numa conveniência e nos comprou comida. Era real aquilo tudo?

No hospital, pagaram nossa conta, NAD 210, e ficaram com a gente até nos darem alta, cerca de 3 horas depois.

E o Yu estava lá, entre presidiários, baleados e uma população sofrida com saúde pública precária. Não muito diferente do Brasil. Éramos os únicos estrangeiros ali, aberrações no meio da população local. E ali estávamos porque até então o seguro não havia entrado em contato com a gente.

No desespero, liguei para minha mãe, pedi para ela entrar em contato com o seguro no Brasil e pedir para nos retornarem. Finalmente retornaram, cerca de 4 horas após o primeiro contato somente realizado pelo telefone fixo, mais de 24h após o acidente. As ligações pelo celular não eram aceitas.

Sério mesmo?

Toda essa espera, essa angústia, para eles falaram para a gente pagar todas as despesas, pegar as notas que tudo seria reembolsado. “Ooooooooi? Que parte do: “estou sem limite no cartão, estou sem dinheiro” vocês não entenderam??? É isso mesmo, vocês vão me deixar na mão nessa situação???” Pois é, deixaram…

E para ajudar, o tomógrafo estava quebrado. Novamente somente um raio-x. E com isso recebemos a autorização para voar e alguns remédios para dor. Tudo indicava para somente fortes dores musculares. E o Yu, meio a contragosto, acreditou.

Nossos anjos da guarda nos deixaram no Airbnb, umas 2h da manhã. Uma coisa não podemos reclamar, quando precisamos, sempre encontramos ajuda, sempre aparecem pessoas maravilhosas no nosso caminho. Somos muito sortudos! Agradecemos da forma como a gente podia. Nada que a gente falasse, fizesse poderia pagar o que eles fizeram pela gente. Muito obrigada por tudo!

Finalmente tomamos banho e tivemos um boa noite de sono. Tudo ia dar certo. Em poucas horas a gente começaria a retornar para casa. Faltava pouco!

Viagem Windhoek – Johanesburgo

O translado para o aeroporto tava incluído no aluguel do carro. Que bom, menos uma coisa para pensar.

Ao fazer check in na British Airways, explicamos nossa situação e pedimos para nos colocar em assentos mais confortáveis. No entanto os únicos disponíveis eram na saída de emergência, que no nosso atual estado não era nada recomendável.

Tudo bem, são só 2 horas de voo. Será tranquilo…. Foi. Foi o pior voo das nossas vidas. O Yu sentia muita dor, eu sentia muita náusea e tontura.

Ao chegarmos em Johanesburgo o Yu mal conseguia andar. Solicitei uma cadeira de rodas, mas nos disseram que deveria ter sido providenciada no desembarque pela cia aérea. Que agora só seria possível conseguir uma no saguão principal. Gente, que sofrimento. O Yu com muita falta de ar. Cada passo era um sofrimento. Demoramos cerca de meia hora para chegar ao saguão.

Consegui a cadeira. Vamos ao guichê da Latam, sem condições de outro vôo na classe econômica comum. Se 2h foram daquele jeito, imagina 10h…

Para nossa frustração, a Latam só atendia durante o check in. Que perda de tempo. Tivemos que deixar a cadeira de rodas e ir até o ponto de onde saia o translado para o nosso hotel. Mais um sofrimento. Chegamos em Johanesburgo às 17h, mas só conseguimos chegar ao hotel às 20h. Detalhe, ele ficava a cerca de 2km do aeroporto…

Naquele dia comemos uma fatia de pizza de café da manhã, que nossa hostess havia comprado para a gente. Mas o cansaço era tão grande que a gente não sentia fome. A gente só queria dormir.

Viagem Johanesburgo – São Paulo

Solicitamos no hotel que nos deixassem na porta do embarque da Latam, para o Yu não ter que andar tanto. A irmã do Yu tentou conversar com uma amiga da Latam para avisar das nossas necessidades especiais. Ao chegar no aeroporto, deixei ele para trás e fui providenciar uma cadeira de rodas na Latam.  Chorava tanto que tava difícil a pessoa me entender e olha que falo “fluentemente” inglês quando estou nervosa (só nessas situações! Hahahaha). Mas ao verem o estado do Yu, rastejando, nem precisei dizer mais nada. Rapidamente trouxeram uma cadeira de rodas e nos deram um upgrade para a premium economy. Que bom, finalmente as coisas pareciam estar dando certo.

O vôo foi super tranquilo. Nos mimaram do início ao fim. O Yu até conseguiu dormir. Muito obrigada Latam pela atenção num momento tão sofrido para a gente!

Ao chegar no Brasil, para a nossa surpresa, toda a nossa família nos esperava! E finalmente eu pude relaxar, sentir minhas dores, chorar. Não estava mais sozinha tendo que lidar com aquilo tudo. Finalmente alguém cuidaria de mim e do Yu.

Eles queriam nos levar direto para o hospital, mas a gente só queria tomar banho, comer, agarrar nossas gatas e dormir na nossa cama. No dia seguinte a gente volta para o hospital.

Já haviam se passado 4 dias do acidente, era o primeiro momento que a gente se sentia seguros. Deixa a gente curtir esse momento só um pouquinho antes de começar a maratona novamente.

Hospital particular em São Paulo

Ainda no fuso, às 7h da manhã já estávamos no hospital. E começou a bateria de exames. Tomografia, raio-x e tudo mais que pagássemos! Não temos plano de saúde, somente o do Hospital do Servidor Público, que é obrigatório e descontado em folha. Longa história, fica para outro dia.

Foi quando chegaram os resultados. O meu, somente aquilo que a gente já sabia. Mas o do Yu… eram duas páginas de lesões. Eu tremia tanto, mas tanto, que por um segundo parecia que eu estava pior que ele. Mas também achei que o médico foi bem escroto ao ler os resultados somente com linguagem técnica, ao invés de passar a informação mastigada e clara.

– Meu, o que eu fiz com ele???

Resumo da ópera: Sete costelas quebradas (mais um 7), pneumotórax, efisema, derrame de pleura e outras coisinhas… “- Você precisa ser internado agora!”

Nós estávamos pagando as contas no particular. Uma internação na UTI custava R$ 20.000,00 por dia. Sem condições.

E é nessas horas que sabemos com quem podemos contar. Ele sabe que somos eternamente gratos. Rapidamente nos conseguiu uma vaga no Iamspe, Hospital do Servidor Público, onde sabíamos que seríamos bem atendidos. Mas lógico que os mercenários tinham que nos arrancar um pouco mais de dinheiro ao colocar o Yu em observação enquanto decidíamos como iríamos para o Iamspe.

Tentaram nos colocar pressão para ir de ambulância, pagar mais uma grana por isso, porque ele supostamente poderia ter um treco no caminho. Após parar, respirar fundo e raciocinar a gente percebeu que já havia passado quase 5 dias do acidente, já tínhamos viajado 300km de carro, feito 2 voos internacionais e cruzado toda a marginal para chegar em casa e nada tinha acontecido com ele. Ia acontecer justo naqueles 10km até o Iamspe?

Iamspe

Pedimos alta por evasão e seguimos para o Iamspe. Lá repetiram todos os exames e enquanto a gente aguardava pelos resultados, trocou a equipe. Já não sabiam quem nós éramos. E demoraram para interna-lo. Só foi acontecer lá pelas 2h da manhã. Mais um dia inteiro no hospital. Ainda bem que fomos para casa no dia anterior.

O Yu ficou internado por dois dias. Liberaram após terem certeza que ele não corria mais risco devido às lesões nos pulmões.

Foram mais dois meses até a alta completa da parte pulmonar.

Nesse meio tempo, as dores nas costelas foram passando e as dores no ombro e no pescoço ficaram mais evidentes. Eram tendinites nos ombros e hérnias no pescoço…

Como estamos hoje

Por cerca de um mês meu braço formigou muito. Ainda hoje tenho sensibilidade e umas dores esporádicas na região do corte. Em dezembro já voltei à rotina normal do trabalho e do crossfit.

O Yu ainda não conseguiu voltar à rotina 100%, mas não parou de trabalhar em nenhum momento, por recomendação médica, pois precisava se manter ativo para que o pulmão retomasse o volume normal. Só tinha que evitar fazer força e carregar peso. Hoje ele ainda sente dores nos ombros e pescoço, faz fisioterapia, mas não precisa de remédios e vive quase normalmente.

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Fish River Canyon

E os seguros, o que deram?

Entrei em contato com o seguro saúde para saber se cobririam despesas médicas no Brasil, decorrentes de sinistro ocorrido fora do país. A atendente nos disse que não. Contudo, lemos toda a apólice e em nenhum momento eles dizem que essas despesas não seriam reembolsadas.

Mandamos todos os documentos necessários para solicitar o reembolso e ainda não tivemos resposta. Em caso de negativa, já estamos cientes que é passível de processo. Neste caso entraremos com danos morais pelos riscos que o Yu correu ao não ter tido possibilidade de ter o atendimento médico correto para a seriedade do caso.

O seguro do veículo nós ainda não enviamos a documentação.

O que tiramos dessa experiência nada bárbara e o que eu gostaria que vocês se atentassem.

Em suma, seja qual for o seguro que você for contratar, do cartão de crédito ou com seguradora, de saúde ou do veículo, leia com muita atenção sua apólice. Cada linha e entrelinha. Esteja ciente do que está ou não coberto. Quais são as formas de utilização no país que você vai, se é só por reembolso, se eles enviam a documentação para o local ou o que seja. Saiba todos os números que você pode ligar, se aceitam ligação de celular, a cobrar.

Outro dia uma amiga veio pedir recomendação de seguro. Ela irá para o Peru. Falei para ela verificar se incluíam trilhas.  Não incluíam. Como você vai ao Peru e não cobrem acidentes que podem ocorrer numa trilha, que sabidamente todo mundo fará? Muito cuidado com as pegadinhas. Ao perceber isso, ela procurou outra seguradora que cobria trilhas.

Acima de tudo, tire todas as dúvidas antes de contratar o seguro, peça tudo por escrito. Na hora do vamos ver, podem alegar que não disseram aquilo.

Com saúde, segurança, não se brinca. E acredite, não tem coisa pior que se sentir impotente longe de casa.

Espero tê-los ajudado com a nossa experiência e torço para que ninguém nunca passe por isso!

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